Vieira da Silva abriu a defesa na gestão do caso Raríssimas, na audição parlamentar, com “três afirmações” em defesa da honra. A mais forte: “Não considero que tenha havido qualquer negligência da minha parte”.
Chamado ao Parlamento para se explicar sobre uma eventual ‘desatenção’ do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social face às denúncias de eventuais irregularidades na Raríssimas.
“Não considero que tenha havido qualquer negligência da minha parte, ou de dirigentes à minha responsabilidade, no tratamento de eventuais denúncias que tenham chegado aos nossos gabinetes”, garantiu Vieira da Silva.
Foi a última das “três afirmações” que o ministro da Segurança Social quis pronunciar logo na primeira intervenção. “Optei por, nesta intervenção inicial, identificar as questões mais relevantes, na forma como eu vejo os problemas que têm sido levantados”, justificou-se-
“Tendo eu participado num dos órgãos da Raríssimas, gostaria de deixar bem claro e reiterar que não retirei qualquer benefício pessoal ou material desse órgão, direto ou indireto”, começou por garantir o governante.
Depois, a segunda afirmação: “Não houve qualquer favorecimento a esta associação no modo como este Ministério, sob minha responsabilidade, se relacionou com a Raríssimas. Não foi alvo de nenhum favorecimento particular”.
A audição parlamentar continua, com Vieira da Silva a explicar-se sobre a forma como o Ministério tem lidado com o caso.
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