Insólito

Mulher exige ser exumada para provar que está viva

Juana Escudero Lezcano, de 53 anos e natural de Alcalá de Guadaíra, está há sete anos a tentar provar junto das autoridades que está viva. E agora exige que seja exumada Juana Escudero Lezcano, de 53 anos e natural de Alcalá de Guadaíra, a mulher com os mesmos dados e que está… morta.

Esta sevilhana soube que estava morte quando entrou de urgência num hospital.

“A médica olhou para ela e, atrapalhada, disse-lhe que o sistema da Segurança Social a dava como falecida”, contou a filha, Marta, ao Diario de Sevilla.

Várias outras entidades públicas que cruzam dados com a Segurança Social espanhola reportaram também a mulher como falecida. Isto começou há sete anos e desde então que a mulher, apesar de estar viva, não pode marcar consultas ou renovar a carta de condução.

“A médica virou o monitor para que eu visse que estava dada como falecida”, contou a ‘morta’, ao mesmo jornal: “Falecida! A minha sorte é que a médica conhecia-me e sabia que estava ali por causa de uma situação urgente”, uma cólica nefrética.

Juana Escudero Lezcano passou estes últimos sete anos a tentar provar que está viva. Soube, quase de imediato, que num cemitério de Málaga foi enterrada uma mulher com o mesmo nome, a mesma naturalidade e o mesmo dia de nascimento (11 de setembro de 1963), o que levou a Segurança Social à trocar de identidades.

Mas desde então que continua falecida. “Já fui às Finanças, aos tribunais… Em toda a parte estou dada como falecida”, desabafou.

Em maio, a mulher que está viva deu entrada com um processo sobre o cemitério Parcemasa San Gabriel, exigindo todos os dados sobre a falecida, incluindo uma amostra de DNA.

“Só quero saber quem é que está enterrada para poder obter provas médicas ou algo assim”, argumentou Juana Escudero Lezcano.

Só que o processo parou porque o cemitério só pode responder quando um juiz aprovar uma ordem de exumação.

“Em agosto, disseram-me que não podem fazer nada”, acrescentou a mulher que está viva na realidade, mas morta para as autoridades.

“Só não estou morta para os bancos”, concluiu Juana Escudero Lezcano (a que está viva, claro).

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