O Ministério Público acusa 25 funcionários do Aeroporto Humberto Delgado de furto. Segundo a Procuradoria-geral Distrital de Lisboa (PGDL), os arguidos aproveitavam-se do exercício da profissão para roubarem objetos das bagagens dos passageiros.
Os funcionários foram hoje acusados formalmente dos crimes de fruto qualificado, recetação e abuso de confiança, tendo sido presentes a tribunal, que impôs o termo de identidade e residência.
Os arguidos, que trabalham numa empresa de assistência em escala ao transporte aéreo, no aeroporto de Lisboa, são suspeitos de usarem acederem às bagagens dos passageiros no momento de carregamento ou descarregamento no terminal de bagagens.
Enquanto trabalhavam, apoderaram-se de modo ilícito de centenas de objetos de “valor considerável, fácil apropriação, ocultação e venda”, como artigos informáticos, computadores portáteis, ipods, ipads, telemóveis, artigos em ouro ou artigos de bijuteria, vestuário, relógios e perfumes, adianta a PGDL.
Sobre dois dos arguidos, que entretanto cessaram funções na empresa, pendem ainda as acusações de se terem apoderado de bens que lhes haviam sido entregues para o exercício das funções.
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