Depois de um mau arranque, o piloto português da Mahindra viu-se absorvido pelo pelotão, e rodando num grupo compacto e com pouco espaço de manobra o contacto acabou por acontecer, com a moto de Miguel a efetuar uma pirueta no ar antes de resvalar pelo solo.
“Mais uma vez não arranquei como gostaria. O aspeto que se tem de melhorar. Depois, na travagem para a primeira curva à direita travei demasiado forte e fiquei completamente destabilizado. Toquei no (Alex) Marquez e deu-se a queda”, começou por contar o piloto de Almada.
Não obstante o aparato do acidente Miguel Oliveira voltou à pista e à corrida, mas nunca mais conseguiu integrar o lote dos primeiros, rodando até final na cauda da classificação.
“Voltei à corrida mas a distância era demasiado grande. Esta moto não permite recuperar tempo por si. E num circuito em que a aspiração é importante torna-se impossível recuperar. Saio desapontado porque um erro que cometi não me deixou alcançar um bom resultado”, prosseguiu.
Apesar deste percalço em terras australianas, o piloto português mantém-se no sexto posto do campeonato e pensa já na próxima prova do campeonato, a realizar dentro de uma semana no circuito de Twin Ring Motegi: “O meu pensamento já está no Japão, onde espero estar novamente nos lugares da frente”.
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