Em conformidade com a semana passada (de 5 a 11 de março), a atividade gripal continuou alta em Portugal, mas com “início provável do período decrescente da incidência”, revela o boletim semanal da gripe publicado pelo Instituto Ricardo Jorge.
A estimativa provisória da taxa de incidência ronda agora os 129,2 casos por 100.000 habitantes, quando há duas semanas, entre 27 de fevereiro e 4 de março, se fixava nos 163,1 casos por 100.000 habitantes, numa altura em que a infeção entrou no seu pico, com valores idênticos aos de 2005.
Os idosos continuam a ser o grupo etário da população mais afetada, logo seguidos pelas crianças até aos 4 anos, sendo que a maior parte dos casos de gripe identificados está associada ao vírus A e ao subtipo H3.
No que concerne à mortalidade “por todas as causas”, confirma-se a tendência decrescente já manifestada há duas semanas, muito embora continue com valores acima do esperado, ligeiramente acima dos 2.500 óbitos da semana passada.
A elevada mortalidade verificada este ano coincide com um surto gripal, tal como já acontecera em 1998/1999 e 2008/2009, com a mesma estirpe do vírus da gripe, de acordo com a Direção-geral da Saúde.
Segundo o diretor-geral da Saúde, Francisco George, a mortalidade alta registada em Portugal, tal como em outros países europeus, corresponde a um “padrão esperado” quando circulam estirpes do vírus da gripe menos comuns, como o AH3, associadas ao frio.
Há duas semanas, em declarações à agência Lusa, Francisco George explicou que, apesar de serem feitas estimativas anuais das estirpes que vão estar em circulação na época gripal para preparar a vacina, é possível que entre fevereiro – quando é desenvolvida – e outubro – quando começa a ser aplicada – o vírus, “que funciona como um camaleão”, sofra mutações durante a sua “volta ao mundo”.
São essas mutações que ficam fora das estimativas na preparação da vacina e que estão a ser estudadas, esclareceu.
Este ano, de acordo com o Instituto de Meteorologia, o inverno foi excecionalmente frio, com uma onda prolongada de frio em fevereiro, mês em que foram ultrapassados os 3.000 óbitos.
O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge estima que demore pelo menos seis meses o “apuramento epidemiológico e estatístico mais exaustivo” dos óbitos registados, uma vez que está “condicionado à disponibilidade da mortalidade por causa específica”.
Recorde-se que a mortalidade excecional associada ao vírus da gripe levou a um pedido de explicações no parlamento por parte da oposição.
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