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Ministro do Ambiente apela para o fim da greve dos motoristas

O ministro do Ambiente apelou hoje para o fim da greve dos motoristas de matérias perigosas, no dia em que está marcado um plenário desses trabalhadores para decidir se continuam ou terminam o protesto.

“Num dia que é obviamente importante porque há um plenário do sindicato [dos motoristas de matérias perigosas], apelo às partes para um entendimento e para que a greve chegue ao fim”, afirmou João Pedro Matos Fernandes numa conferência de imprensa, no Porto, para balanço da situação de emergência energética no país.

O ministro adiantou ainda que os serviços mínimos estão a ser cumpridos a 123 por cento, o que demonstra que “há um número expressivo de trabalhadores que já não estão em greve”.

A greve dos motoristas de matérias perigosas entrou hoje no sétimo dia, com as atenções voltadas para um plenário de trabalhadores, que decorrerá esta tarde e que deverá decidir sobre a continuidade da paralisação.

O plenário decorre hoje, pelas 16:00, em Aveiras de Cima (Lisboa), depois de ter falhado um acordo mediado pelo Governo numa reunião que durou cerca de 10 horas e que terminou na madrugada de sábado.

No sábado, a associação das empresas de transportes de mercadorias (Antram) disponibilizou-se para integrar um processo de mediação junto da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, afirmando ser convicção da “associação que um processo de mediação, realizado em clima de paz, poderá conduzir à solução do problema”.

De seguida, o porta-voz do sindicato de motoristas de matérias perigosas, Pedro Pardal Henriques, disse ver com agrado a disponibilidade da associação, mas ressalvou ser necessário que a base de entendimento já debatida seja aceite.

O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) divulgou mesmo um comunicado no qual apelou à Antram para aceitar a proposta de compromisso que o Governo articulou com aquela força sindical, abrindo “caminho para a paz duradoura”.

No comunicado, o SNMMP refere que o Governo deverá utilizar “as ferramentas que ainda tem ao seu dispor para chamar à razão a Antram”, fazendo “chegar uma proposta que cumpra mínimos de dignidade, por forma a ser apresentada aos motoristas de matérias perigosas” no plenário desta tarde.

A greve começou na segunda-feira, 12 de agosto, por tempo indeterminado, para reivindicar junto da Antram o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

A paralisação foi inicialmente convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas (SIMM), mas este último desconvocou o protesto na quinta-feira à noite, após um encontro com a Antram sob mediação do Governo.

No final do primeiro dia de greve, o Governo decretou uma requisição civil, parcial e gradual, alegando incumprimento dos serviços mínimos que tinha determinado.

No sábado ao final do dia, o Ministério do Ambiente e Transição Energética disse que a requisição civil foi cumprida e os serviços mínimos “superados”, com o último balanço a demonstrar “uma crescente normalidade da situação”.

Lusa

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