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Ministro da Defesa enaltece trabalho de militares portugueses em “visita de Natal” a S.Tomé

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, enalteceu hoje o trabalho dos militares portugueses na formação e capacitação da Guarda Costeira de São Tomé, um projeto que vai prolongar-se, pelo menos, até 2019.

João Gomes Cravinho disse que o governo tem “um horizonte aberto” em relação ao futuro do navio patrulha “Zaire” e dará, em 2019, “continuidade ao trabalho de cooperação e de formação” aos marinheiros e fuzileiros são-tomenses.

Depois, à medida que os militares são-tomenses derem mostras de “capacidade e competências necessárias”, será reavaliado o futuro do navio, disse, sabendo-se da disponibilidade do governo português para o entregar à marinha daquele país.

“É um investimento grande do ponto de vista monetário, um investimento que é simultaneamente na segurança de Portugal e um investimento na segurança de um país amigo”, disse o ministro, referindo-se aos dois milhões de euros anuais que custa o projeto.

João Gomes Cravinho falava aos jornalistas no final de uma visita à Força Nacional Destacada em São Tomé e Príncipe, 28 militares a bordo do navio patrulha “Zaire”, que recebeu um relógio com a inscrição “Portugal sempre” como presente de Natal por parte do ministro da Defesa e do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro.

“Nós sabemos que vir em missão para São Tomé é agradável, mas também sabemos que estar longe da família nesta altura do ano pode ser também difícil do ponto de vista pessoal”, assinalou, agradecendo o trabalho na formação dos militares e em ações conjuntas de fiscalização marítima.

O ministro frisou que “há ameaças e dificuldades que se estão a manifestar de forma cada vez mais intensa” no Golfo da Guiné, do ponto de vista da segurança marítima, possibilidades de terrorismo e pirataria, considerando que “a segurança de Portugal é afetada negativamente pela insegurança” naquela região.

“Vivemos num contexto internacional conturbado e a segurança de Portugal não é uma segurança que se possa limitar ao território do país, precisa do nosso enquadramento internacional, é a NATO, é a União Europeia, a CPLP [Comunidade dos Países Língua Portuguesa] e os países amigos”, afirmou.

O projeto de vigilância e fiscalização dos espaços marítimos de São Tomé e Príncipe, com o navio patrulha “Zaire”, vai prolongar-se em 2019, renovável por períodos de um ano.

Uma “refeição melhorada” e “pequenas coisas” para “melhorar o conforto” dos militares na época natalícia estão nos planos do comandante do “Zaire”, tenente Rosado Gaspar, para proporcionar o melhor Natal possível aos militares da Força Nacional Destacada, que estão longe da família, mas têm este ano, em São Tomé e Príncipe, “a família naval”.

Lusa

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