Categorias: Nas Notícias

Ministra diz que não será por falta de profissionais que escalas das maternidades não serão garantidas

A ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou hoje que não será por falta de recursos humanos que as escalas das maternidades do país não serão garantidas.

“Não será por falta de recursos humanos que não garantiremos o funcionamento das escalas das maternidades sejam elas de Lisboa do Algarve ou de outro ponto do país”, afirmou Marta Temido na Comissão Parlamentar de Saúde sobre o eventual encerramento rotativo dos serviços de urgência externa de quatro maternidades de Lisboa durante o verão.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) tinha admitido avançar com um sistema rotativo de urgências obstétricas da Maternidade Alfredo da Costa, Hospital de Santa Maria, São Francisco de Xavier, Amadora-Sintra e Hospital Garcia de Orta, abertas durante o verão, mas a decisão acabou por não ser tomada.

A ARSLVT explicou que “as direções clínicas e direções de serviço de urgência das cinco unidades de saúde vão articular semanalmente a necessária afetação de recursos, para que, em cada momento, se possam antecipar eventuais fragilidades recorrentes deste período” de férias.

Hoje, perante os deputados da Comissão de Saúde, a ministra disse que as escalas de julho estão garantidas e que na quinta-feira haverá uma reunião com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para saber o ponto de situação do mês de agosto.

Segundo a ARSLVT, houve “reforço da contratação de serviços médicos não só nas especialidades de ginecologia/obstetrícia, mas também nas de pediatria e anestesiologia”.

A destacou a “colaboração dos profissionais de saúde, concretamente médicos, anestesistas, pediatras e ginecologistas-obstetras” para que se cumpram as escalas de julho e agosto.

Questionada pelo deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira sobre quantos contratos serão realizados para atender a estas situações, Marta Temido respondeu: “Os que forem necessários”.

“Não nos digam que fazemos contas quando de trata de garantir os serviços públicos, fazemo-las quando se trata de planear, mas não quando se trata de garantir estas respostas de curtíssimo prazo”, vincou.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: homeMaternidades

Artigos relacionados

Números do Euromilhões de hoje: Chave de sexta-feira, 17 de maio de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 17 de…

há % dias

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de quinta-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia

O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, a 17 de maio, data em que, em…

há % dias

Hipertensão arterial: combater o ‘assassino silencioso’ é mais importante do que nunca

Artigo de opinião de Denis Gabriel, Neurologista, membro da Direção da Sociedade Portuguesa do AVC.…

há % dias

Células estaminais: perspetivas terapêuticas promissoras nas doenças inflamatórias

View Post Artigo de opinião da dra. Andreia Gomes, diretora-técnica e de Investigação e Desenvolvimento…

há % dias

16 de maio, Junko Tabei torna-se na primeira mulher a chegar ao topo do Everest

A alpinista japonesa Junko Tabei, que nasceu em Fukushima, a 23 de maio de 1939,…

há % dias