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Miguel Relvas: “Portugal não tem de servir a RTP. A RTP é que deve servir o país”

Miguel Relvas, ministro responsável pela reestruração da RTP, afirmou hoje, em comissão parlamentar, que “Portugal não pode estar ao serviço da RTP”. Numa comissão para a Ética, Cidadania e Comunicação, aquele membro do Governo adiantou que a RTP fará uma “emissão de dívida junto da banca, até 42 milhões de euros”.

 Miguel Relvas esteve hoje presente no Parlamento, numa comissão para a Ética, Cidadania e Comunicação, onde tornou públicos alguns dados sobre a RTP e a estratégia do Governo para a estação pública. O ministro que tem a seu cargo a reestrutração da RTP revelou que o canal público vai fazer uma “emissão de dívida junto da banca comercial, até 42 milhões de euros”.

O ministro salientou que “o facto de Portugal ter regressado aos mercados facilitará a operação. Mas Miguel Relvas apresentou uma alteração de paradigma, com duras críticas para a administração do canal de televisão.

“Os portugueses pagam a RTP duas vezes, na fatura da eletricidade e pelos impostos. Esta situação tem de acabar. A RTP terá de viver com os seus recursos, como a taxa audiovisual e receitas comerciais, na linha do que fazem as suas congéneres europeias e como qualquer empresa”, disse Miguel Relvas, que não admite travar a restruturação daquela estação.

“Estamos perante uma empresa do Estado que tem dependido de recursos que já não existem. Temos de inverter esta lógica”, salientou, apresentando números. “No ano passado, o Governo e o país fizeram um esforço de 540 milhões de euros para estabilizar a RTP”, disse Miguel Relvas.

A estrutura de custos da empresa “é pesada”, segundo o ministro, que revela ainda que “esde 2007, a RTP consumiu recursos públicos na ordem de 1,5 mil milhões de euros, custos incomportáveis, sobretudo nesta situação de emergência financeira”.

O objetivo do Governo, nos últimos tempos, foi “conseguir uma redução de custos operacionais, em 2011”, mas Miguel Relvas assegura que “sem uma reestruturação profunda, estamos a chegar ao limite”.

“O setor da comunicação atravessa uma crise sem precedentes. O Governo não pode ser insensível a este cenário. Por isso, a nossa estratégia passa por retirar da RTP uma mentalidade complacente. É má gestão atirar dinheiro para cima dos problemas”, concluiu Relvas.

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