O antigo presidente da Câmara de Nova Iorque e multimilionário Michael Bloomberg, que há meses pondera lutar por uma investidura democrata às presidenciais de 2020, anunciou hoje através da rede social Twitter que não se vai candidatar.
“A escolha que enfrentava era clara: deveria passar os próximos dois anos a falar das minhas ideias e do que fiz, sabendo que poderia nunca alcançar a investidura democrata? Ou passá-los a continuar o trabalho que faço e que já financio, que eu sei que pode produzir verdadeiros resultados, benéficos para o país?”, avançou Bloomberg, atualmente muito envolvido com as alterações climáticas.
“Dei-me conta de que prefiro fazer do que falar. E concluí que a melhor forma de ajudar o país é a de arregaçar as mangas e continuar a trabalhar”, concluiu o multimilionário de 77 anos, um dos homens mais ricos do mundo.
A Casa Branca não é um sonho novo para Bloomberg, que já tentou alcançá-lo, mas como independente.
Contudo, no outono passado, inscreveu-se no Partido Democrata e passou os últimos meses a cortejar os eleitores às primárias do partido apresentando-se como um centrista.
A decisão de Bloomberg não o retira do panorama das eleições de 2020 e o seu papel de opositor de Donald Trump começará a fazer sentir-se à medida que a sua equipa for libertando a quantidade massiva de informação que tem vindo a preparar para derrotar o atual Presidente norte-americano.
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