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Medicamento para a doença dos pezinhos pode estar disponível no final deste mês

O Tafamidis, medicamento para o tratamento da paramiloidose, conhecida comummente por doença dos pezinhos, deverá estar disponível no Serviço Nacional de Saúde no final de março para, pelo menos 250 doentes, revelou o presidente da Associação Portuguesa de Paramiloidose após reunião de negociação com o Ministério da Saúde.

A introdução no mercado português do Tafamidis, para tratamento da paramiloidose, está dependente da conclusão das negociações entre o Ministério da Saúde e o laboratório Pfizer, que poderá estar concluído no final do mês, avança a agência Lusa.

Segundo fonte do Ministério da Saúde, “caso a Pfizer aceite as condições propostas pelo MS, o tafamidis passará a ser introduzido no mercado português o mais depressa possível”, mas nunca este mês.

O MS espera que o processo negocial com o laboratório e com o Infarmed possa estar concluído no final de Março para que se proceda à encomenda e distribuição do medicamento que serve para tratar a doença dos pezinhos.

A Associação Portuguesa de Paramiloidose (APP) esteve reunida durante a tarde desta terça-feira com o secretário de Estado e da Saúde, Manuel Teixeira. Na reunião esteve também presente o presidente do Infarmed, Jorge Torgal, e no final a associação obteve uma resposta que esperava “há muito tempo”.

“O secretário de Estado disse-nos que o processo estava muito bem encaminhado, da parte do Governo estava tudo terminado e que da parte do Infarmed havia mais algumas coisas a acertar no contrato, mas que tudo levava a crer que no fim deste mês de Março [o Tafamidis] estaria em Portugal”, revelou Carlos Figueira.

O presidente da APP disse não querer criar falsas expectativas nos doentes com paramiloidose, mas garantiu ter tido da parte do presidente do Infarmed a garantia de que a Autoridade Nacional do Medicamento “está a fazer todos os possíveis para que até ao fim do mês o medicamento fosse um facto em Portugal”.

Significa, por outras palavras, que o medicamento vai estar disponível gratuitamente no Serviço Nacional de Saúde (SNS), numa primeira fase para 250 doentes, explicou Carlos Figueira.

“Saímos da reunião felizes, bastante contentes, mas agora queremos ver na prática e no terreno isso acontecer”, disse o líder da APP, acrescentando que não é possível, para já, saber quantas são as pessoas que sofrem de paramiloidose porque o registo português da doença prometido pelo actual Governo ainda está em fase de construção.

Carlos Figueira disse ainda que o medicamento vai estar disponível na Unidade Clínica de Paramiloidose, no Porto, e no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

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