Jo Ramirez quase se confunde com a história da McLaren na Fórmula 1. O mexicano foi coordenador da equipa de Woking entre 1984 e 2001, trabalhou na equipa nos tempos áureos de Ayrton Senna e conhece bem a formação britânica para diagnosticar as razões para que demore a ser competitiva, apesar de voltar a ter por trás um construtor da magnitude da Honda.
Ramirez aponta uma grande falta de paixão – que existia no seu tempo – e também as guerras dentro da empresa – que culminaram com a saída de Ron Dennis – como razões para a falta de sucesso que tem afetado a equipa.
Só a categoria de pilotos como Fernando Alonso e Jenson Button permitiram que a espaços a McLaren conseguisse pontos no campeonato de 2016, e Jo Ramirez afirma claramente que duas das razões para que isso tenha acontecido vêm do interior da própria empresa.
Sem ganhar um grande prémio desde 2012, a McLaren não conseguiu tirar partido dos grandes recursos técnicos e financeiros que possui. O que para o mexicano é algo incompreensível. E ter substituído Ron Dennis por Zak Brown como presidente, e contratado Jost Capito para uma direção bi partida da equipa com Eric Bouiller não garante por si só que as coisas mudem por Woking.
“Infelizmente a McLaren está numa situação delicada, porque há muita política. Jost Capito vai deixar a equipa e as pessoas na McLaren tinham grandes esperanças nele, que estava lá alguns meses, e a política interna é tanta que ele não aguentou e saiu”, recorda Jo Ramirez.
Ekrem Sami ainda faz parte da direção, mas já não da administração. Uma das várias coisas que entristecem Jo Ramirez , pois a McLaren continua mas sem a paixão de outros tempos: “Eles têm trabalho e têm de viver, mas não com a mesma paixão que tinham pelo trabalho. Há muita gente na McLaren que era gente de Ron (Dennis)”.
Mesmo assim Ramirez acredita que a situação ainda irá melhorar, assim que a equipa se concentre no seu novo monolugar para 2017: “Uma vez que parem para planear o futuro, acho que poderão pensar na apresentação do novo carro e as coisas vão melhorar. É algo que Fernando (Alonso) sabe e está consciente”.
“Ninguém é perfeito. Ron cometeu erros, e é por isso que saiu. Veremos se a nova administração pode operar um ressurgimento, porque muitos de nós estamos tristes pela forma como as coisas decorreram. Estão a destruir-se”, remata o mexicano.
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