O presidente do PSD, Rui Rio, acusou a ministra da Saúde, Marta Temido, de não recorrer aos setores privado e social por “complexo”.
“Nunca falei com ela, mas, do que leio e ouço, ela tem um complexo qualquer contra os privados”, afirmou o líder laranja, ao falar com jornalistas sobre as medidas hoje anunciadas, como a autorização para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) suspenderem, em caso de necessidade, a atividade assistencial não urgente.
Segundo Rui Rio, a ministra tem “automaticamente uma animosidade de raiz” e recusa-se a fazer qualquer acordo com os setores privado e social “nem que o Estado ganhe com isso”.
“Uma coisa é o Estado central negociar devidamente os preços e, mais importante, fiscalizar devidamente a atuação, nisso eu serei até mais rigoroso do que a doutora Marta Temido pretenderá ser, outra coisa é ter automaticamente uma animosidade de raiz”, frisou o presidente do PSD.
Também o presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, criticou a eventual suspensão da atividade assistencial não urgente, considerando o caso “alarmante”.
Para o líder centrista, é um sinal de que “o SNS está efetivamente à beira do colapso”.
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