O Presidente angolano, João Lourenço, o economista guineense Carlos Lopes e a gestora luso-sul-africana Maria Ramos integram a lista dos 100 africanos mais influentes de 2019 ao lado de nomes como Elon Musk ou Idris Elba.
A lista, elaborada pela África Report, do grupo de comunicação Jeaune Afrique, foi publicada na edição de abril-maio-junho da revista e inclui ainda outro lusófono, Carlos Saturnino, atual presidente da companhia estatal de petróleos de Angola, Sonangol, que ocupa o 99º lugar.
A gestora luso-sul-africana Maria Ramos, natural de Lisboa e que em janeiro anunciou a saída da presidência de um dos maiores grupos financeiros africanos (Absa Group Limited) com sede em Joanesburgo, ocupa a 32ª posição.
A revista considera que Maria Ramos “precisa de um desafio novo” e adianta que na África do Sul são muitos os que especulam sobre o “papel central” que ela poderá ter num eventual novo governo do Presidente, Cyril Ramaphosa, após as eleições de maio.
Maria Ramos desempenhou o cargo de diretora-geral do Ministério das Finanças [1996-2003] no mandato do antigo Presidente Nelson Mandela, tendo sido nomeada para o cargo de presidente do Grupo Absa em março de 2009, após dirigir a estatal de transportes sul-africana, Transnet, desde janeiro de 2004.
O chefe de Estado angolano, João Lourenço, ocupa a 82ª posição, com a revista a considerar que “a nova vassoura de Angola ainda está a varrer os restos do antigo regime corrupto”.
Aponta que João Lourenço ainda tem “muito trabalho a fazer” para fortalecer uma economia muito dependente das receitas do petróleo, considerando que haverá muitos mais desafios que provarão se o Presidente angolano está à altura da tarefa.
Na 85ª, está o economista guineense Carlos Lopes, ex-presidente da Comissão Económica das Nações Unidas para África e atualmente professor na Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, onde ensina governação.
A revista destaca o seu trabalho na promoção de uma zona livre de comércio em África, apontando que atualmente se dedica à análise de como o “Green New Deal” pode ser aplicado em África.
O presidente da Sonangol, Carlos Saturnino, ocupa o 99º lugar, com a Africa Report a considerar que a sua liderança da empresa de petróleos estatal angolana, que teve lucros de 17.7 mil milhões de dólares em 2018, lhe dá uma “enorme influência” na trajetória de crescimento do país.
A lista é encabeçada pelo nigeriano Aliko Dangote, o africano mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em 10.3 mil milhões de dólares, e inclui nomes como o do empresário sul-africano da Tesla Elon Musk (2º), o co-laureado com o Nobel da Paz em 2018 e cirurgião congolês, Denis Mukwege (19º), o empresário britânico de origem sudanesa, Mo Ibrahim (21º) ou o ator britânico de origem ganesa, Idris Elba.
A autora e intelectual nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie é a africana mais influente, ocupando a 4.ª posição, numa lista em que constam outras mulheres como a atriz Lupita Nyongo, do Quénia (42ª posição), ou a secretária executiva da Comissão Económica das Nações Unidas para África, Vera Songwe, dos Camarões.
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