Marcelo Rebelo de Sousa recusou comentar a polémica à volta do ministro da Defesa, lembrando que se estava numa iniciativa da Universidade de Lisboa era para “falar de academia, de educação”. As perguntas sobre o Orçamento de Estado tiveram a mesma (não) resposta.
Presente na cerimónia de abertura do ano académico, na Reitoria, o Presidente da República evitou os comentários sobre os temas do momento: as explicações de Azeredo Lopes sobre o assalto a Tancos, “que no limite pode não ter existido” (nas palavras do ministro), e a discussão do Orçamento de Estado para 2018.
“Estamos aqui, no meio académico, fala-se de academia, de educação, de universidade”, rebateu Marcelo, perante a insistência dos jornalistas que pretendiam um comentário sobre as explicações do ministro da Defesa ao Parlamento (ontem e hoje).
“Não faz sentido estar a fazer comentários laterais à cerimónia que nos une aqui”, frisou o chefe de Estado, recusando pronunciar-se “sobre debates parlamentares”.
“Não me pronuncio sobre debates parlamentares que, aliás, continuam”, reforçou.
Os pedidos para revelar o que espera do Orçamento de Estado para 2018 tiveram a mesma (não) resposta. O máximo que o Presidente abordou foi a dotação para o ensino superior e ainda assim muito ao de leve.
“Todos os anos, ainda por cima agora coincidindo com o debate do Orçamento, o tema financeiro é um tema inevitável”, respondeu Marcelo.
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