O Presidente da República elogiou hoje “o espírito independente” do fundador do CDS e antigo ministro Freitas do Amaral e agradeceu-lhe o serviço a Portugal, que voltou a recordar como “um dos pais fundadores” da democracia portuguesa.
Depois de ter divulgado uma longa nota de pesar pela morte de Diogo Freitas do Amaral, hoje, aos 78 anos, Marcelo Rebelo de Sousa prestou-lhe novamente homenagem, numa breve declaração, de cerca de dois minutos e meio, “em nome de todos os portugueses”, na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa.
“Diogo Freitas do Amaral serviu Portugal como um dos pais fundadores da nossa democracia partidária em 74, o último a deixar-nos. Diogo Freitas do Amaral serviu Portugal contribuindo de forma decisiva para a integração da direita portuguesa na democracia nascente”, afirmou.
Após referir o seu contributo como legislador e membro de vários governos, o chefe de Estado acrescentou que Freitas do Amaral também “serviu Portugal através do seu ensino, da formação, da pedagogia cívica, com o seu espírito”, que descreveu como “um espírito aberto, um espírito tolerante, um espírito ecuménico, um espírito independente, de alma livre, totalmente livre e corajoso”.
Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim, no distrito de Porto, em 21 de julho de 1941. Foi presidente do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974.
Freitas do Amaral fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais da tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992, tendo exercido as funções de vice-primeiro-ministro, ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros.
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