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Marcelo diz que incêndios “foram o ponto mais doloroso” da sua presidência

À margem da participação numa conferência na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com o professor e investigador Xavier Viegas, o Presidente da República considerou os incêndios como o “ponto mais doloroso” da sua presidência. O ponto “mais baixo, do ponto de vista de sacrifício dos portugueses”, admitiu.

A postura de proximidade às regiões afetadas pelas chamas por parte de Marcelo Rebelo de Sousa mereceu elogios do professor Xavier Viegas, que considerou aquele momento como o “mais alto da sua presidência”.

Numa conferência da Plataforma de Associações da Sociedade Civil (PASC), durante a qual foi entregue um prémio de cidadania à Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, o Presidente da República admitiu que “é sempre mau juiz daquilo que está a fazer”.

“Em qualquer caso, ficará a ser o ponto mais doloroso na minha presidência. Não sei se é o mais alto, eu direi que era o mais baixo, do ponto de vista de sacrifício dos portugueses”.

O investigador da Universidade de Coimbra, Xavier Viegas, na sua intervenção, considerou que a falha no sistema português de defesa contra incêndios trata-se, “na falta de melhor termo”, de um pilar designado de “população”.

“Não temos mais margem para errar. Eu, ao longo dos 30 anos que levo nesta atividade, já vi várias vezes esta história e já vi vários falhanços, já vi várias situações em que as coisas não correram bem. Espero que não vejamos agora”, afirmou.

Para Marcelo, o professor deixou palavras de apreço numa clara mobilização do “país para este problema”.

“O senhor, com a atenção que tem dedicado ao problema dos incêndios, e com o seu magistério de proximidade junto da população, conseguiu mobilizar o país para este problema”, admitiu Xavier Viegas, sublinhando o modo como Marcelo mostrou “a centralidade do papel das pessoas nos incêndios”.

Por fim, Nádia Piazza, presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, destacou os obstáculos que a organização enfrentou e lamentou o tempo necessário para se chegar a “uma conclusão óbvia, que tudo falhou, e um pedido de desculpa que muito tardou”.

 

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