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Marcelo destaca “tirada suicida” de Passos numa entrevista que desilude: “Zero!”

Para Marcelo Rebelo Sousa, a entrevista de Passos Coelho à SIC fica marcada por “uma tirada suicida”, na coligação entre PSD e o CDS de Paulo Portas. No comentário político na TVI, Marcelo lamentou que o primeiro-ministro tenha demonstrado que “não sabe o que irá acontecer” no final da legislatura. O professor ficou desiludido com a entrevista. “Não foi esperançosa, foi muito analítica. Zero!”, diz o professor.

Passos Coelho fez saber que não avançará coligado com Paulo Portas, nas próximas legislativas, o que Marcelo não compreende, já que o comentador da TVI entende que o PSD não pode afastar uma coligação com o CDS.

E assim Marcelo Rebelo de Sousa classifica de “tirada suicida” a forma como Pedro Passos Coelho abordou o futuro da coligação PSD-CDS, ‘marcado’ para o final da legislatura.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, o PSD e Passos Coelho não podem afastar um cenário de coligação com o CDS e Paulo Portas, tal como defendeu o primeiro-ministro na entrevista concedida à SIC.

Marcelo considera que Passos necessita do apoio do CDS-PP, se quiser governar mais quatro anos, depois do final do presente mandato. Mas o primeiro-ministro não esclareceu os portugueses sobre a estratégia eleitoral da maioria. Pior: Passos Coelho demonstrou que não sabe o que irá acontecer.

“A entrevista do primeiro-ministro foi uma desilusão, em dois planos diferentes: no plano económico e social. Quer no curto prazo, quer no médio prazo, foi uma entrevista nada esperançosa, muito analítica. Zero. Ficou claro na entrevista que Passos Coelho não sabe o que Paulo Portas irá fazer”, destaca Marcelo Rebelo de Sousa, no seu comentário semanal.

Por outro lado, o comentador da TVI dá ênfase ao facto de a entrevista ter “pouca audiência”. “Foi a segunda entrevista menos vista de Pedro Passos Coelho, o que mostra que as pessoas estão cansadas do Governo e do primeiro-ministro. Mas havia a expectativa de que, num momento em que se fala de cortes, ele iria dar uma novidade, no dia em que o Conselho de Ministros aprovou praticamente tudo. O que não aconteceu. Ele consegue falar durante muito tempo e não dá uma novidade. As pessoas ficaram onde estavam”, lamenta o professor.

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