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Marcelo assiste a assinatura de protocolo entre hospitais de Portugal e Costa do Marfim

O Presidente da República assistiu hoje na Costa do Marfim à assinatura de um protocolo de acordo de cooperação entre o Centro Hospitalar de Lisboa Central e o Hospital Materno-Infantil de Bingerville, obra que elogiou.

Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou esta obra inaugurada em 2018 e referiu que se trata de “um hospital social, porque não é lucrativo”, que “é uma criação de uma fundação ‘As crianças de África’, que foi lançada pela primeira-dama da Costa do Marfim [Dominique Ouattara] e que atua em onze países”.

“Infelizmente, não é a realidade dominante em África. E as taxas de mortalidade infantil eram dramáticas, daí ter nascido esta iniciativa. E Portugal está a apoiar”, acrescentou.

Na cerimónia em que foi assinado o protocolo, Dominique Ouattara agradeceu uma doação da farmacêutica portuguesa Bial, no valor de um milhão de euros em medicamentos para este hospital, que Marcelo Rebelo de Sousa assinalou igualmente.

A mulher do Presidente Alassane Ouattara disse que esta unidade de saúde localizada no distrito de Abidjan foi “inteiramente financiada por doadores”, recebe atualmente “centenas de doentes por dia” dos quais,” 25 por cento são doentes pobres tratados de forma gratuita”, e que o objetivo é que se torne “um hospital de referência em África”.

Marcelo Rebelo de Sousa também discursou nesta cerimónia, realçando que isso “não estava previsto no programa” da sua visita de Estado à Costa do Marfim, e deixou palavras de elogio “do coração” sobre a concretização deste “grande sonho” de que Dominique Ouattara lhe tinha falado.

Na sua intervenção, o chefe de Estado fez rir várias vezes a assistência, que incluía vários chefes tradicionais, por exemplo, quando contou que o seu pai “era médico, mas preferiu a política”, observando em seguida: “Às vezes, cometemos erros”.

Ou quando abordou a questão da cooperação entre a Costa do Marfim e os franceses e com os portugueses.

“Não queremos substituir os franceses, não”, ressalvou.

Depois de uma pausa, acrescentou: “Eles são insubstituíveis, vocês conhecem-nos”.

O Presidente da República terminou o seu discurso defendendo que cada pessoa só pode ser feliz quando faz os outros felizes e que também cada político deve antes de tudo servir os outros, esteja em funções “por um momento, por um mandato, mais curto ou mais longo”.

Lusa

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