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Malária: Agência Europeia valida vacina não aprovada pela OMS

A Agência Europeia de Medicamentos aprovou o uso da Mosquirix, a vacina contra a malária. O medicamento, cuja eficácia é limitada, ainda não não foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde, pelo que a comercialização da vacina na Europa ficará suspensa.

A Agência Europeia de Medicamentos (AEM) aprovou uma vacina contra a malária que não pode ser utilizada.

Desenvolvida pela farmacêutica GSK, a Mosquirix (ou RTSS) mereceu a “opinião científica positiva” da AEM, mas não se encontra ainda validada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Enquanto não for aprovado por este organismo, o medicamento não pode ser comercializado na Europa, apesar do reconhecimento oficial pela AEM.

Espera-se, no entanto, que a OMS aprove a vacina ainda este ano, num processo que deverá estar concluído em novembro.

A Mosquirix, destinada a imunizar crianças, apresenta-se como o primeiro tratamento contra a malária, uma doença infecciosa transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles (infetada pelo Plasmodium).

Com sintomas como febre alta, calafrios, tremores, suor e dor de cabeça, a malária pode ser combatida com um tratamento simples e eficaz: porém, a demora pode tornar a doença fatal.

Para além disso, o Anopheles tem vindo a desenvolver uma resistência cada vez maior aos inseticidas, embora as redes mosquiteiras continuem a ser o método de prevenção mais eficaz.

Segundo as estatísticas oficiais, a malária mata cerca de 600 mil pessoas por ano, com mais de 75 por cento dos pacientes a serem crianças com menos de 5 anos de idade.

Depois da AEM ter validado a qualidade, segurança e eficácia da vacina, os especialistas aguardam agora que a OMS adote o mesmo protocolo, permitindo depois que as autoridades de saúde, sobretudo nos países africanos, incluam o medicamento nos programas de vacinação.

Embora os resultados na última fase de ensaios clínicos não tenham sido os esperados, “os benefícios da Mosquirix superam os riscos”, pelo que a AEM aprovou o uso da vacina em crianças com idade entre as 6 semanas e os 17 meses.

“Embora não seja, sozinha, uma resposta completa à malária”, como admitiu a própria GSK, “a utilização combinada com redes mosquiteiras e inseticidas será uma contribuição significativa para o controle do impacto da malária em crianças para os países africanos que mais precisam”.

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