O major general Raul de Carvalho e o coronel Alcides Fernandes foram hoje condenados por corrupção passiva agravada, no âmbito da Operação Zeus.
O Tribunal de Sintra sentenciou os dois militares a seis anos de prisão e à pena acessória de proibição de funções durante quatro anos, num processo sobre sobrefaturação nas messes da Força Aérea e do Hospital das Forças Armadas.
Ficou provado que houve militares a receber dinheiro e presentes de fornecedores, com um prejuízo para o Estado avaliado em cerca de 1,55 milhões de euros.
Quer o major general, quer o coronel foram absolvidos do crime de falsificação de documento.
O militar Jorge Lima foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão e à suspensão de funções por quatro anos, também por corrupção passiva agravada.
O capitão Luís Oliveira, que em tribunal confessou os factos, ficou com pena suspensa (quatro anos de prisão) e impedido de exercer funções nas Forças Armadas durante dois anos.
Também com pena suspensa (e também de quatro anos de prisão) ficou o major Rogério Martinho, condenado por corrupção passiva agravada.
O processo Operação Zeus tinha 68 arguidos, 30 dos quais militares, mas uma empresa acabou por não ser levada a julgamento por, entretanto, ter sido dissolvida.
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