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Mais de cem agentes da PSP e GNR concentrados no Ministério das Finanças

Cerca de uma centena de elementos da PSP e da GNR estão concentrados no Ministério das Finanças, em Lisboa, onde vão entregar uma carta aberta para exigir atualizações salariais e um subsídio de risco.

Convocada por sete sindicatos da PSP e pela associação dos profissionais da guarda (APG/GNR) esta concentração em Lisboa realiza-se em simultâneo com outras duas em Braga e em Faro.

Com algumas bandeiras sindicais os manifestantes mostram cartões vermelhos enquanto uma delegação de dirigentes vai entregar a carta no Ministério das Finanças.

Na missiva dirigida ao ministro Mário Centeno os policias dizem que estão desmotivados e queixam-se da falta de meios, equipamentos e assistência na saúde e exigem a criação de suplementos e subsídios, nomeadamente o de risco.

Elementos da PSP e da GNR realizam hoje protestos em simultâneo em Braga, Lisboa e Faro, numa ação convocada pelos sindicatos, enquanto o Movimento Zero (M0) programou uma vigília nos aeroportos portugueses.

As concentrações acontecem em frente do estádio de Braga, onde vai decorrer a ‘Final Four’ da Taça da Liga em futebol, junto do Ministério das Finanças, em Lisboa, e no jardim Manuel Bívar, em Faro e dão início aos protestos que os elementos da PSP e GNR pretendem organizar mensalmente até que o Governo responda às reivindicações, estando a ser ponderadas a entrega das armas de serviço e uma greve de zelo.

No âmbito do calendário de negociações com os sindicatos e as associações socioprofissionais das forças de segurança, já se realizaram três reuniões no Ministério da Administração Interna sobre pagamento dos retroativos dos suplementos não pagos em período de férias, plano plurianual de admissões e suplementos remuneratórios, estando previstas outras duas a 13 de fevereiro, sobre a lei de programação das infraestruturas e equipamentos das forças e serviços de segurança, e outra a 05 de março, sobre segurança e saúde no trabalho.

Entre as reivindicações na base dos protestos estão o pagamento do subsídio de risco, atualização salarial e dos suplementos remuneratórios, criação de legislação relacionada com higiene e saúde, aumento do efetivo e mais e melhor equipamento de proteção pessoal.

Sem o apoio dos sindicatos o Movimento Zero (M0), um movimento social inorgânico criado em maio de 2019 por elementos da PSP e da GNR e bastante visível na última manifestação de forças de segurança, em novembro de 2019, realizou hoje vigílias em todos os aeroportos portugueses, num protesto que deverá estender-se por vários dias.

O M0 mobilizou cerca de uma centena de manifestantes junto ao Aeroporto de Lisboa.

Na segunda-feira, a PSP indicou à Lusa que não foram recebidos pedidos de autorização para a realização de concentrações nas zonas dos aeroportos, nomeadamente acessos, estacionamentos e interior destas infraestruturas.

Lusa

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