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MAI agradece aos corpos de bombeiros que combateram em Monchique

O ministro da Administração Interna saudou hoje todos os corpos de bombeiros, de norte a sul do país, envolvidos no combate ao incêndio de Monchique, que provocou 41 feridos e destruiu mais de 27 mil hectares.

Em comunicado enviado às redações, Eduardo Cabrita lembra que “os bombeiros são a ‘coluna vertebral’ do sistema de Proteção Civil em Portugal e demonstraram, mais uma vez, toda a sua coragem, entrega e capacidade de superação para defender pessoas e bens”.

“A sua plena integração no vasto dispositivo de combate que foi mobilizado para o teatro de operações e a forma abnegada e altruísta como combateram o incêndio, sob condições muito adversas, são um exemplo para o país que o ministro da Administração Interna, em nome dos portugueses, agradece”, pode ler-se na nota.

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) questionou no sábado o ministro da Administração Interna sobre as razões de os bombeiros não terem sido chamados a estar presentes nas formaturas oficiais de receção ao Presidente da República e primeiro-ministro em Monchique.

Em declarações à Lusa, o presidente da Liga, Marta Soares, adiantou que questionou oficialmente Eduardo Cabrita sobre as razões pelas quais, nas formaturas oficiais, os bombeiros, “a força de Proteção Civil maioritária no terreno” no combate aos incêndios, não foram chamados a estar presentes “para receber os cumprimentos e a saudação do senhor Presidente da República”.

Insistindo que o momento ainda é “de operacionalidade” no terreno, o que faz com estas cerimónias se tornem “desnecessárias e exageradas”, Marta Soares defendeu que “se alguém entendeu que têm que ser feitas”, então “é inadmissível, é inaceitável que só participem forças que são minoritárias no terreno”.

“Trata-se efetivamente de uma manifestação de desrespeito aos bombeiros e por isso não a aceitamos”, afirmou Marta Soares, que disse também que os bombeiros se sentem “revoltados, magoados e ofendidos” com a situação.

De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas consumiram cerca de 27 mil hectares. Em 2003, um grande incêndio destruiu cerca de 41 mil hectares nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.

O incêndio rural, combatido por mais de mil operacionais e considerado dominado na sexta-feira de manhã, deflagrou no dia 03 à tarde, em Monchique, distrito de Faro, e atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).

Lusa

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Lusa

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