As autoridades de Macau indicaram hoje em comunicado que detetaram este ano violações mais graves na administração e fornecimento de vacinas em estabelecimentos privados de saúde.
Os Serviços de Saúde realizaram inspeções em mais de um milhar de estabelecimentos e identificaram seis espaços privados que prestam cuidados de saúde “suspeitos de violar a lei”, um número que contrasta a ausência de casos registados em 2015 e 2016 e com as nove situações detetadas em 2017 e 2018.
“Ou seja, em comparação com os anos anteriores, as violações registadas em 2019 foram mais graves”, pode ler-se na mesma nota.
As autoridades aproveitaram para sublinhar que “o armazenamento e o fornecimento ilegal de vacinas causam graves impactos para a saúde da população” e criticaram aqueles “estabelecimentos privados de cuidados de saúde [que] ignoram as regras e os diplomas legais existentes e assumem o risco apenas com o intuito de angariar mais clientes e mais lucros”.
Se é verdade que “a administração destas vacinas em crianças aumenta, desnecessariamente, o risco de contrair a doença, além de destruir a barreira imunitária de Macau”, as autoridades do território, contudo, acreditam “que estas situações não tenham grande impacto nos residentes”, uma vez que a maioria dos utentes onde as irregularidades foram detetadas eram do interior da China.
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