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Liga dos Combatentes pede apoio ao Governo por aqueles que “se bateram pelo país”

O presidente da Liga dos Combatentes de Portugal pediu hoje ao Governo que reconheça que existe um “conjunto de portugueses que se bateu pelo país” sem apoio e que há “muita gente com fome e deficiente física e mental”.

Joaquim Chito Rodrigues falava em frente ao Museu do Combatente, em Lisboa, depois da Marcha dos Combatentes pela Paz.

“Não podemos parar a nossa luta como combatentes, enquanto houver um combatente sem-abrigo, um combatente com uma pensão de miséria, enquanto houver um combatente com complementos de pensão que nos envergonham”, afirmou o presidente da Liga dos Combatentes de Portugal.

De acordo com Joaquim Chito Rodrigues, a marcha da paz é uma marcha pela paz real dos combatentes e das famílias, para que os vários governos percebam que há milhares de combatentes e ex-combatentes com deficiência física, mental e social.

“A nossa luta e a nossa marcha da paz é uma marcha pela paz real dos combatentes e das famílias para que o Governo, não só este, todos os governos que nos têm governado saibam que existe um conjunto de portugueses que se bateu pelo país, e que há muita gente com fome e deficiente física e mental”, declarou.

Antes da intervenção do dirigente, foi lida a mensagem do Dia Internacional da Paz do secretário-geral da ONU, António Guterres, em que chama a atenção para a emergência climática.

“Hoje a paz enfrenta um novo perigo. A emergência climática, que ameaça a nossa segurança, os nossos meios de subsistência e as nossas vidas. É por isso que a ação climática é o foco do Dia Internacional da Paz deste ano e é por isso que convoquei a Cimeira da Ação Climática”, disse António Guterres, citado na carta.

Para o secretário-geral da ONU, as alterações climáticas tratam-se de uma crise global e que se devem implementar medidas concretas por parte dos líderes mundiais.

“Esta é uma crise global que somente trabalhando juntos podemos tornar o nosso único lar pacífico, prospero e seguro para nós e para as gerações futuras”, frisou.

À agência Lusa, o presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), Manuel Lopes Dias, explicou que é um momento importante para chamar a atenção e que “não há melhores pessoas para defender a paz do que aquelas que estiveram na guerra”.

Manuel Lopes Dias acrescentou que o ambiente é fundamental para a paz, recordando a mensagem de António Guterres.

“As Nações Unidas chamam a atenção para a emergência climática, pelas causas ligadas à ecologia. [Nós] ligamos a paz ao ambiente para transformarmos o mundo num lugar melhor”, indicou.

Com cerca de 80 participantes, a Marcha dos Combatentes pela Paz ocorreu entre a Gare Marítima da Rocha Conde Óbidos e o Museu do Combatente, num trajeto de cinco quilómetros.

Lusa

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Lusa
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