A exigência foi formulada após a reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro de ontem. O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, insistiu que o segundo empréstimo só será entregue quando o parlamento grego assumir o cumprimento de todos os termos acordados.
Na reunião de ontem ficou também definida a exigência da Grécia fazer novos cortes na despesa, agora no valor de 325 milhões de euros. O prazo é limitado: o governo helénico tem de definir os montantes e as despesas a cortar antes da próxima reunião do Eurogrupo, que se vai realizar já no dia 15.
Juncker sublinhou a necessidade do parlamento grego assumir “fortes” garantias de que vai cumprir as regras que acompanham o segundo programa de ajuda externa. Os 130 mil milhões chegam com uma pesada fatura que tem de ser ‘paga’ depois das eleições legislativas previstas para abril. Como o atual governo é de ‘salvação nacional’, a ‘troika’ exige um compromisso político que abranja a maior parte dos agentes políticos gregos.
Irá a Grécia responder de forma positiva às exigências formuladas ontem pelo Eurogrupo? Nem o ministro das Finanças grego sabe. Para Evangelos Venizelos, será o povo a decidir se o país continuará ou não com a moeda única.
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