Jorge Jesus acredita que poderia ter evitado as agressões aos jogadores do Sporting durante a invasão a Alcochete, caso estivesse mais perto do plantel naquele momento. “Se calhar atropelavam-me, mas acho que os conseguia demover”, afirmou.
“Estava no lugar errado, dentro do campo. Se calhar atropelavam-me mas acho que os conseguia demover”, começa por explicar o técnico português.
Em entrevista à Sport TV, citada pelo jornal Record, Jorge Jesus admite que o problema foi a “facilidade incrível” com que os adeptos entraram nas instalações do clube.
“Como é que isto é possível? Se eu soubesse, acho que os impedia. Acredito que os adeptos e o líder me iam ouvir… acho que não acontecia aquilo. Podia haver uma conversa menos agradável mas aquilo não”, garante.
Jorge Jesus revelou ainda que sabe quem o agrediu no fim da invasão, apesar de “ter a cara tapada”.
“Conheço-a da TV, tinha a cara tapada, mas conheço pelos ténis e calções. Devia ser um jovem com 20 e poucos anos. Se eu estou dentro das cabines e sei daquilo, acho que eles não entravam”, explicou.
A invasão não traumatizou o técnico português, apesar de haver uma imagem que o marcou.
“O Bas Dost, grande profissional e jogador, a sangrar, a dizer ‘porquê eu, porquê eu, míster?’, a chorar como uma criança. Essa imagem ficou marcada para mim”, contou.
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