Em Nyon, onde participa num fórum de treinadores da UEFA, Jorge Jesus reagiu ao castigo de 15 dias, que o Conselho de Disciplina aplicou, em virtude de declarações do técnico no final do Benfica-FC Porto (2-3), relativo à 21.ª ronda da época passada.
Jesus não concorda com a pena e acha o castigo “injusto”. O treinador do Benfica não percebe as críticas do FC Porto, que salientou a ironia da pena surgir numa altura em que o campeonato está parado. Jorge Jesus lembra que “um castigo é sempre um castigo”, além de que este “vai prejudicar os treinos da equipa do Benfica, apesar de não impedir a presença nos jogos”.
Esta decisão do Conselho de Disciplina da Federação resulta do comentário de Jorge Jesus ao lance que deu origem a um golo irregular do FC Porto, o que permitiu aos dragões vencerem na Luz.
“Não consigo entender como é que, numa bola parada, o árbitro [Ricardo Santos] assistente não consegue ver a posição ilegal. Saímos derrotados também porque o auxiliar permitiu que isso acontecesse”, dissera Jesus. A Federação pune agora o técnico, ainda que Jorge Jesus não perca qualquer partida para o campeonato, em virtude da paragem da competição.
Em Nyon, Jesus abordou ainda o encontro com os catalães, na fase de grupos da Liga dos Campeões. Para o técnico benfiquista, “o Barcelona não é apenas o favorito no grupo”, mas “um favorito a vencer a Liga dos Campeões”. No entanto, diz o técnico, “não é impossível vencer o Barcelona.
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