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Investigação Meco: PJ investiga roupas das vítimas à procura de respostas para as mortes

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as roupas das vítimas do Meco, para confirmar ou desmentir a teoria de que os alunos da Universidade Lusófona foram sujeitos a práticas de praxe, na praia, junto ao mar, adianta o Correio da Manhã. Além do vestuário, também os telemóveis dos seis jovens estarão nas mãos dos investigadores. João Miguel Gouveia, sobrevivente da tragédia, deve prestar declarações nos próximos dias, como testemunha.

As investigações à tragédia do Meco prosseguem e, de acordo com o Correio da Manhã, estão a ser analisadas as roupas que as seis vítimas usavam, no dia da morte, a 15 de dezembro.

O objetivo desta diligência da PJ será, alegadamente, encontrar no vestuário sinais que comprovem ou desmintam a teoria de praxe, que permanece por provar – em declarações à imprensa, alguns familiares das vítimas já salientaram que encaram João Miguel Gouveia como vítima do incidente e não como culpado, ainda que exijam respostas.

Recorde-se que os familiares dos seis jovens emitiram um comunicado onde colocavam a hipótese de as roupas terem sido encontradas com “fita isoladora”, o que pode indiciar uma prática de praxe.

“Como algumas pessoas tiraram fotos, e como se sabe que o corpo [de Pedro Negrão] apresentava na zona dos tornozelos restos das calças (amarrados com fita isoladora preta!?…), solicitamos a quem ainda possui essas fotos que as faça chegar ao nosso email, ou entre em contacto connosco para poderem ser analisadas adequadamente”, revela um comunicado das famílias, divulgado pela RTP.

De acordo com aquele jornal, as roupas que os seis jovens vestiram no dia 14 de dezembro, véspera da sua morte, foram entregues aos investigadores da PJ. No entanto, os inspetores também têm na sua posse “telemóveis, computadores e documentos” das vítimas.

O Correio da Manhã realça testemunhos de vizinhos que terão visto os jovens alunos da Universidade Lusófona “a arrastar-se pelo chão, com pedras agarradas aos pés”, na tarde de 14 de dezembro, horas antes de serem surpreendidos por uma onda.

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