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Indicador de clima coloca economia de Cabo Verde de novo a crescer

A economia cabo-verdiana voltou a crescer no segundo trimestre, depois da quebra nos primeiros três meses de 2019, segundo o indicador de clima económico, revelado hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

De acordo com os dados do inquérito à conjuntura aos agentes económicos, no segundo trimestre do ano “o ritmo de crescimento económico acelerou”, ficando “acima da média da série”, embora mantendo o mesmo nível face ao trimestre homólogo.

“A conjuntura económica é favorável”, destaca ainda o INE cabo-verdiano.

O estudo refere que, sobre o Comércio em Estabelecimentos, o indicador de confiança situa-se “acima da média da série, evoluindo favoravelmente face ao mesmo período do ano 2018”, apresentando uma conjuntura económica favorável.

“No decorrer do segundo trimestre de 2019, as dificuldades financeiras e a rutura de stocks foram os principais constrangimentos do setor”, reconhece ainda o INE.

No que toca ao turismo, no segundo trimestre 2019, é referido que o indicador de confiança inverteu a tendência descendente dos últimos trimestres, “evoluindo positivamente face ao trimestre homólogo”, apresentando uma conjuntura favorável.

“Os empresários apontaram a insuficiência da procura como sendo o principal obstáculo do setor no 2.º trimestre de 2019”, refere o estudo.

Na construção, o INE refere que o indicador “contrariou a tendência descendente do último trimestre” e evoluiu “favoravelmente face ao trimestre homólogo”, apresentando uma conjuntura favorável, apesar das queixas dos empresários do setor face ao “excesso de burocracia e regulamentações estatais”, bem como a “insuficiência da procura” como “os principais constrangimentos”.

Na indústria transformadora, o indicador de clima no segundo trimestre “evoluiu negativamente” face ao período homólogo, apresentando uma conjuntura “desfavorável”, segundo o INE, e com queixas dos empresários sobre avarias mecânicas nos equipamentos e de falta de matéria-prima.

Nos transportes e serviços auxiliares, o indicador registou entre abril e junho de 2019 o valor mais alto dos últimos 42 trimestres (mais de 10 anos), e com uma conjuntura favorável.

“De acordo com os empresários, as dificuldades financeiras e a insuficiência da procura foram os principais constrangimentos do setor no decorrer do 2.º trimestre de 2019”, lê-se no relatório do INE.

Lusa

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