Motores

Incidentes condicionaram Álvaro Parente em Bathurst

Apesar de ter fundadas expetativas de um bom resultado nas 12 Horas de Bathurst, Álvaro Parente não teve a sorte pelo seu lado na prova de este ano.

O Mercedes AMG GT3 # 56 da Strakka Racing teve percalços a mais para que fosse possível ao piloto português os objetivos de discutir as primeiras posições na mais importante prova de resistência disputada no continente australiano.

Parente adaptou-se bem à condução do Mercedes preto e verde, e teve um bom andamento nos seus turnos de condução, mas quando Maximilan Buhk estava ao volante aconteceu o primeiro incidente da equipa, quando o alemão se desentendeu com um adversário que procurava ultrapassar e embateu nos rails.

Num circuito como o de Mount Panorama estes percalços pagam-se caro, e a partir deste acidente a equipa atrasou-se bastante, pois perdeu três voltas nas boxes, onde a Strakka procedeu a reparações. Quando o Mercedes voltou à pista o objetivo era recuperar algum terreno, o que acabou por não ser possível, pois já com Álvaro Parente o AMG GT3 # 56 teve viu a suspensão ceder, obrigando a rumar às boxes. O abandono pareceu inevitável, e já afundada na classificação a equipa optou por realizar testes não se preocupando mais com a intenção de um resultado.

“Numa corrida deste género podem acontecer muitos incidentes e hoje parecia que, sempre que sucedia algo, estávamos envolvidos. O Max Buhk teve aquele toque e o carro ficou muito difícil de pilotar. Depois, mal saí das boxes tive um furo, para mais tarde ter uma falha na suspensão traseira/esquerda. Não havia muito a fazer, e tentámos tirar o melhor proveito possível da situação, tendo iniciado uma longa sessão de testes”, afirmou o piloto português no final da prova.

“Quando entro numa corrida, o objectivo é vencer! Chegámos aqui convencidos de que poderíamos ter uma palavra a dizer no desfecho da prova. Julgo que tínhamos um carro competitivo em configuração de corrida. Porém, fomos afectados por diversos incidentes que nos atrasaram decisivamente. Não era o resultado que pretendíamos, mas a forma como me adaptei ao Mercedes-AMG GT3 foi rápida, o que é positivo”, acrescentou Álvaro Parente, que voltará à ação a 14 de março, quando forem realizadas as primeiras sessões de treinos para as 12 Horas de Sebring, Florida.

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