Domingos Xavier Viegas, especialista na questão dos incêndios florestais, avisou que este “problema” em Portugal “não tem solução”.
O professor deu hoje a última aula na Universidade de Coimbra e quis sair com “um contributo” que possa ajudar Portugal a enfrentar os incêndios florestais, que vão ser “cada vez mais intensos e frequentes”.
Não sendo eficaz combater o fogo, a aposta na prevenção torna-se prioritária, mas só fará sentido se houver um verdadeiro ordenamento da floresta.
“Fazer mais do mesmo que se tem estado a fazer não faz sentido, porque estamos a criar riscos potenciais para o futuro”, alertou o especialista, lembrando que é “difícil intervir e atuar porque a floresta é privada”.
Outra prioridade apontada é a “formação da população”, em especial nas zonas rurais, menos povoadas.
“Antes, qualquer foco de incêndio era rapidamente abafado, porque havia pessoas lá”, salientou, defendendo a aplicação de tecnologia de prevenção e monitorização.
Recuando até aos incêndios de 2017, Domingos Xavier Viegas afirmou que a população “já interiorizou” a necessidade da limpeza e manutenção dos espaços envolventes às construções.
“Há dias estive a percorrer a zona de Proença-a-Nova e passámos por várias aldeias que sabemos que não foi possível defender, não houve tempo para as pessoas se retirarem. Não houve fugas de última hora porque as pessoas estavam conscientes de que tinham condições de ficar”, apontou o professor, concluindo que o fogo “passou à volta da aldeia e, quando entrou para perto das casas”, já estava “com muito menos intensidade”.
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