Vários militares da GNR que estiveram no fogo de Pedrógão Grande meteram baixa psicológica e estão “indignados” com a ministra da Administração Interna.
Em causa está, diz César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, a abertura de um inquérito para perceber as razões para que a Estrada Nacional 236-1 não tenha sido encerrada, “parecendo dar logo à partida responsabilidades aos guardas que estiverem no local”.
À TSF, César Nogueira aponta culpas à falha do SIRESP e falta de pessoal.
“Quem não cortou a estrada não o fez porque não tinha informação”, disse, acrescentando: “Eram apenas dois homens”.
O líder da Associação dos Profissionais da Guarda revela ainda que o Pedrógão Grande tem 15 pessoas. No entanto, “devia ter o dobro”.
Em consequência do incêndio de Pedrógão Grande vários militares da GNR meteram baixa psicológica pois estão “tremendamente afetados”.
“Estão a tentar colocá-los num imbróglio como se fossem culpados de tudo e mais alguma coisa”, explicou César Nogueira.
O incêndio de Pedrógão Grande provocou a morte a 64 pessoas, muitas ficaram feridas e destruiu cerca de 200 casas.
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