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Idai: Associação Portuguesa de Museologia lança primeira campanha de solidariedade

A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) lança, pela primeira vez, uma campanha de solidariedade para ajudar as crianças de Moçambique, junto dos museus, palácios e monumentos nacionais.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a APOM afirma que “a hora é de solidariedade” e, nesse sentido, lança esta campanha “para ajudar as crianças [moçambicanas] que neste momento precisam do nosso apoio”.

“A ideia é fazer espoletar sorrisos nas crianças moçambicanas, através de material educativo, cadernos, lápis e outros”, escreve a APOM, adiantando ter já “o apoio da Cruz Vermelha Portuguesa, que já reservou espaço para o envio do material”, assim “como de diferentes entidades ligadas à Cultura e ao Património”.

Esta campanha da APOM chega a Moçambique, depois de garantidas as necessidades básicas das populações afetadas pelo furacão Idai, disse à Lusa João Neto, presidente da APOM.

A campanha insere-se no esforço de solidariedade para com Moçambique, cuja “parte considerável do território foi devastado pelo violento ciclone Idai, e neste momento muitos são os mortos, milhares de feridos e cerca de um milhão de pessoas desalojadas”.

“A hora é de solidariedade para com os moçambicanos, sobretudo com as suas crianças”, sublinha a APOM.

A campanha nacional da APOM “junto de todos museus, palácios e monumentos portugueses (envolvendo as respetivas tutelas)” visa “ajudar as crianças que neste momento precisam do nosso apoio”.

A campanha intitula-se “Todos Nós” e a APOM pede a mobilização de todos, “para o sucesso desta causa justa e humanitária”.

Segundo as Nações Unidas, o ciclone Idai no passado dia 14, afetou 1,85 milhões de pessoas em Moçambique, estimando-se que mais de 480 mil tenham sido desalojadas pelas cheias que submergiram e destruíram uma área de mais de 3.000 quilómetros quadrados.

A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui fez pelo menos 762 mortos, segundo os balanços oficiais mais recentes.

Em Moçambique, o mais recente balanço do número de mortos confirmados fixava-se em 447 pessoas.

O Governo moçambicano adiantou que estes números ainda são provisórios, já que à medida que o nível da água vai descendo vão aparecendo mais corpos.

Lusa

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Lusa

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