Histórico do Governo: Uma ministra queimada, outro que saiu à bofetada e os 11 ex-secretários

Os incêndios foram o azar de Constança Urbano de Sousa, a 13.ª pessoa a deixar o XXI Governo. Foi a segunda ministra a cair, depois de João Soares ser vítima da ameaça de “salutares bofetadas” nos críticos, mas entretanto já tinham saído 11 secretários de Estado.

Foi a 8 de abril que António Costa teve de mexer pela primeira vez no Governo, que ainda não tinha sequer completado cinco meses de serviço.

Numa resposta a Augusto M. Seabra, João Soares usou o Facebook para prometer “salutares bofetadas” a esse crítico. Uma ameaça culta, na linha de Eça de Queirós, que custou o Ministério da Cultura a João Soares.

E, como o ministro saiu, a secretária de Estado tinha constitucionalmente de sair também. Para os lugares de João Soares e Isabel Botelho Leal, António Costa chamou Luís Filipe de Castro Mendes e Miguel Honrado.

Outro comentário no Facebook levou à exoneração de João Wengorovius Meneses, dias após a queda de Soares. Mas só depois de sair é que o então secretário de Estado da Juventude e Desporto revelou (pelo Facebook) “o profundo desacordo” face ao superior hierárquico, o ministro da Educação. E deu o lugar a João Paulo Rebelo.

Já este ano (fevereiro), António Costa separou Secretaria de Estado do Tesouro e das Finanças. Mourinho Félix ficou com a das Finanças, mas perdeu a do Tesouro para Costa Novo.

Mas a grande mudança ocorreu em julho, com a polémica das viagens ao Europeu de futebol pagas pela Galp. Caíram sete secretários de Estado e entraram oito, com Ana Cláudia Pinho a assumir a recém-criada Secretaria de Estado da Habitação.

As trocas foram: Amândio Torres na vaga de Miguel Freitas (Florestas e Desenvolvimento Rural), Maria de Fátima Fonseca na de Carolina Ferra (Administração e Emprego Público), Mendes Mendonça na de Rocha Andrade (Assuntos Fiscais), Eurico Brilhante Dias na de Costa Oliveira (Internacionalização), Ana Paula Zacarias na de Margarida Marques (Assuntos Europeus), Tiago Antunes na de Miguel Prata Roque (Presidência do Conselho de Ministros) e Maria Teresa Lehman na vaga de João Vasconcelos (Indústria).

Agora, caiu Constança Urbano de Sousa, queimada pelas polémicas dos incêndios. Sem a ministra, manda a Constituição que saiam também os secretários de Estado: Jorge Gomes e Isabel Oneto.

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