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Há banqueiros com medo dos comunistas no poder

Presidente do setor bancário, Faria de Oliveira, teme que Portugal “ande para trás” e se transforme numa “Cuba da Europa”. Mas a alusão à presença do Partido Comunista no poder não gera consenso. O ponto consensual é a “estabilidade” governativa.

A solução à esquerda conduzirá Portugal a uma “Cuba na Europa”?

À margem do aniversário da UGT, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Faria de Oliveira, disse que quer que Portugal “progrida” e não “ande para trás, para se tornar numa Cuba da Europa”.

“Todos nós, portugueses, o que desejamos é que Governo governe bem. que atue de maneira a poder contribuir para que Portugal progrida e se aproxime mais dos países do centro da Europa e que não ande mais e que não ande para trás para se tornar numa Cuba da Europa”, afirmou Faria de Oliveira, numa alusão à presença do Partido Comunista no poder.

O representante da banca pediu também “ponderação”, para evitar “todos os fatores que podem manter-nos numa situação de incerteza e instabilidade”, que, segundo Faria de Oliveira, “seria a situação mais negativa possível”.

Mas as palavras do presidente da Associação Portuguesa de Bancos não são consensuais no setor. O presidente do BPI, Fernando Ulrich, considera que a comparação com Cuba não faz sentido.

“Cuba? Só vejo que tem praias ótimas. É o único paralelismo que eu vejo com Cuba: as praias”, contrapõe.

Também Nuno Amado, presidente do Millennium BCP, concorda que a instabilidade é negativa. Porém, defende apenas “estabilidade” e não olha a partidos.

“O país precisa de um Governo que tenha um prazo razoável e que respeite os compromissos do nosso país. Qualquer Governo tem de ter isso”, salientou Nuno Amado.

A solução que a esquerda apresenta garante que não colocará em causa esses compromissos, ou os tratados europeus.

Refira-se ainda que António Costa está a negociar com o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista e o Partido Ecologista ‘Os Verdes’ um acordo para a legislatura.

Apesar da existência de um acordo que seria histórico, não se sabe ainda se Cavaco Silva vai indigitar o secretário-geral do PS. Certo é que o Governo de Passos Coelho tem os dias contados.

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