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Guterres não se candidata: “Prefiro ajudar pessoas que precisam dramaticamente de ajuda” (com vídeo)

Em entrevista ao Euronews, António Guterres garante que não será candidato a Presidente da República. O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados explica a razão: “Prefiro ajudar pessoas que precisam dramaticamente de ajuda”. Veja o vídeo da entrevista à Euronews, concedida em Bruxelas.

“Não sou candidato a candidato. O que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno”, disse António Guterres, em entrevista à Euronews, em Bruxelas.

Deste modo, o alto comissário põe termo à especulação em torno de uma eventual candidatura a Belém – confirmando notícias recentes que davam conta da sua indisponibilidade.

António Costa, secretário-geral do PS, e António Guterres têm mantido contactos, por iniciativa do ex-presidente da Câmara de Lisboa, que insistia numa candidatura de Guterres. A resposta fora sempre a mesma: um irrevogável “não”, hoje tornado público.

Também o socialista Jorge Coelho garanteira que Guterres “não vai avançar” e que a persistência do seu nome na lista de putativos candidatos só serve para “lançar a confusão”.

No programa Quadratura do Círculo, Coelho insistiu que “não vale a pena passar-se a vida a discutir as potenciais candidaturas de pessoas que já se sabe que não são candidatos”.

Guterres afirmou à Euronews que não se candidatará à Presidência da República, porque é sua intenção prosseguir a missão que abraçou, no ACNUR.

Aliás, António Guterres desvaloriza a função presidencial, de forma implícita:

“Outras funções, que são muito importantes do ponto de vista do equilíbrio de um país, de garantir a sua estabilidade, não permitem a mesma ação diária para ajudar pessoas que precisam dramaticamente de ajuda, do nosso apoio”.

O antigo primeiro-ministro revela que sempre foi seu interesse dedicar-se a causas públicas, tal como a que abraçou, como alto comissário. E pretende manter-se nesse cargo.

“O que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno”, afirmou, em Bruxelas, numa entrevista concedida depois de reunir com a Comissão Europeia.

Em cima da mesa, esteve a situação dos refugiados sírios.

Recorde-se que António Guterres foi primeiro-ministro português entre 1995 e 2001. Quatro anos mais tarde, é eleito alto comissário do ACNUR, sendo reeleito cinco anos mais tarde.

Lidera uma das maiores instituições humanitárias do mundo e não tenciona ocupar um cargo de gabinete em Portugal. Veja a entrevista de Guterres.

Guterres: “Prefiro ajudar pessoas que precisam dramaticamente de ajuda”

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