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Gus Greensmith espera “um grande desafio” na Finlândia

A chamada de Gus Greensmith à equipa M-Sport Ford para substituir o lesionado Elfyn Evans no Rali da Finlândia é uma das curiosidades da prova do próximo fim de semana.

O britânico fez a sua estreia aos comandos de um carro WRC no Rali de Portugal, pelo que o evento nórdico surgiu como uma surpresa para o próprio Greensmith, tão inesperada quanto as consequências de uma aterragem mais violenta de um salto de Evans no Rali da Estónia.

É do próprio piloto inglês que se percebeu como tudo aconteceu: “Não sabia qual tinha sido o problema do Elfyn na Estónia. O que sei é que recebi um telefonema às 10h00 a dizer-me que os planos da equipa tinham mudado e que não iria guiar o Fiesta R5 (em WRC2). Em vez disso ia guiar o World Rally Car. Tinha de estar num avião e voar para um teste na manhã seguinte”.

“Quero dizer antes do mais que tenho pena pelo Elfyn e pelo Scott (Martin, o navegador). Para mim Elfyn está a guiar melhor do que nunca este ano e não tenho dúvidas de que faria um trabalho fantástico para a equipa na Finlândia. Ninguém quer ver alguém magoar-se. Pode acontecer neste desporto, mas é duro para eles”, fez questão de frisar Gus Greensmith

A experiência em Portugal era o único termo de comparação que o inglês tinha para o carro de WRC2 a que estava habituado, pelo procurou lembrar-se da prova lusa para perceber o que tinha de fazer no Fiesta WRC.

“O teste correu bem. Foi um pouco prosseguir as coisas de onde as tinha deixado em Portugal e pude usar algumas das afinações de Teemu (Suninen) e trabalhar a partir daí. Os tipos da equipa e os engenheiros são os que fazem o carro ser rápido, por isso assimilei tudo o que me disseram em termos de ‘set-up’ e afinei a minha a condução a partir daí”, explica Greensmith.

Gus não tinha conseguido terminar o Rali de Portugal, por isso está determinado a que na Finlândia tudo seja diferente: “Regressar ao WRC é fantástico. Sinto que tenho um assunto inacabado depois da minha primeira prova em Portugal. Mas é a Finlândia, que é sempre um grande e um rápido desafio. Mas sempre me dei bem aqui, conseguindo ser rápido ao volante de carros R2 e R5”.

“Penso que o maior desafio que vou ter pela frente vai ser trabalhar nas notas após os reconhecimentos. Percebi em Portugal que estes carros são tão rápidos em comparação com o R5. Quando guiava o R5 tinha 50 metros entre as notas. Isto resulta do facto de ser um World Rally Car, porque não existem 50 metros. Tudo acontece mais rapidamente, o vai ser o caso no próximo fim de semana”, salienta o inglês.

Para Gus Greensmith apontar a um objetivo na Finlândia é algo que considera complicado: “Essa é uma pergunta de um milhão de dólares, não é? Espero que possa ter uma resposta de um milhão de euros. A competição é realmente alta em cada prova, mas a Finlândia é tão rápida. Ficarei contente se tiver o mesmo tipo de rapidez que consegui em Portugal. Temos de andar depressa mas manter um pouco de margem. Vamos ver”.

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