Guardiola para o plantel: “Rapazes, vou-me embora”

Foi ao que parece esta a frase proferida pelo técnico do Barcelona no balneário da sua equipa. Presidente do clube ainda terá dado a Guardiola um cheque em branco, mas o treinador de 41 anos parece estar mesmo de saída do Camp Nou.

Pep Guardiola vai mesmo abandonar o Barcelona. Segundo a imprensa espanhola publica esta sexta-feira, o técnico catalão já comunicou a decisão ao grupo de trabalho e ao Presidente do clube, Sandro Rosell.

Ainda segundo as mesmas fontes, o lider do clube blaugrana terá passado esta semana um cheque em branco para as mãos de Guardiola. Objetivo era claro, Pep apenas teria de colocar o valor que queria para renovar contracto, mas tal parece que não foi suficiente.

No Balneário, escreve o jornal Marca, Guardiola também já comunicou aos seus jogadores que não vai continuar: “Rapazes, vou-me embora”, terá afirmado o técnico de 41 anos, que deixa assim para trás quatro épocas de enorme sucesso.

E tão rapidamente se fala por Espanha na saída de Guardiola como mais rapidamente ainda se fala nos possíveis sucessores. Desde logo Marcela Bielsa, técnico do Atlético de Bilbao, que nesta quinta-feira conquistou um lugar na final da Liga Europa, em Bucareste, ao afastar o Sporting nas meias-finais. No passado, foi até o próprio Guardiola a elogiar o treinador dos Bascos, clube que é curiosamente apelidado de ‘pequeno Barcelona’, pela sua forma de trocar a bola.

Mas há mais. Joachim Low, atual selecionar alemão, também é nome em cima da mesa, assim como Luís Henrique, antiga estrela do Barça e atual treinador da Roma e Laurent Blanc, selecionar da França. Outro nome que surge na imprensa no país vizinho é André Villas-Boas, ex-FC Porto e Chelsea, que se encontra neste momento sem clube.

Pep Guardiola deverá falar esta tarde aos jornalistas, que dão cada vez mais como certa a sua saída.

Caso tal se confirme, Guardiola deixa para trás quatro épocas de sucesso invulgar. Após deixar o Barcelona B, o técnico espanhol iniciou o comando da equipa principal na época de 2008/09, desde aí foi sempre a somar: três ligas espanholas, uma Taça do Rei, três Supertaças de Espanha, duas Ligas dos Campeões, dois Campeonatos Mundiais de Clubes e ainda duas Supertaças Europeias.

Em quatro anos, foram 13 os títulos conquistados por Guardiola, que pretende agora provar o seu valor noutros campeonatos. O afastamento da conquista da quarta liga espanhola e o adeus à Liga dos Campeões foram certamente motivos que terão pesado na decisão do técnico.