A histórica greve na Auroeuropa não coloca em causa a produção do novo modelo da Volkswagen. O presidente executivo da marca alemã salientou, durante o Salão Automóvel de Frankfurt (Alemanha), que seria “muito dispendioso alterar o local de fabrico” do T-Roc.
Antes da realização da greve, a primeira em 26 anos na fábrica de Palmela, os trabalhadores foram ‘ameaçados’ com a hipótese da Volkswagen deslocalizar a produção do novo modelo caso a paralisação fosse avante. Mas a verdade, diz o presidente da Volkswagen, é que esse cenário nem sequer foi colocado.
“Seria muito dispendioso alterar o local de fabrico”, salientou Herbert Deiss, no Salão Automóvel de Frankfurt.
Confrontado por jornalistas portugueses, o presidente executivo assegurou que a Volkswagen “não está a considerar outras opções” para a produção do T-Roc, embora tenha dado um prazo para a resolução do conflito laboral na Autoeuropa.
“Definitivamente”, trabalhadores e administração têm de encontrar um consenso quanto ao trabalho ao sábado até ao próximo mês de outubro.
Herbert Deiss referiu ainda a conversa que teve com Caldeira Cabral, o ministro da Economia, para salientar que “todas as partes têm muito interesse chegar a um acordo”.
As expetativas para a fábrica de Palmela são as mesmas, apesar da histórica greve. “Podemos vender tantos carros quantos Portugal puder produzir”, acrescentou o responsável máximo da Volkswagen.
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