Governo tem urgência em contratar meios aéreos para combate a fogos

O Governo vai avançar com um concurso urgente para a contratação de meios aéreos para o combate aos fogos florestais. O ministro da Administração Interna deixou essa garantia.

Eduardo Cabrita explicou, nesta quinta-feira, que a ideia passa por contratar 40 meios aéreos para o combate às chamas entre 2018 e 2020.

O Conselho de Ministros já deu autorização à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para proceder à aquisição de meios.

“Ajustando as necessidades de alguns lotes por ter havido decisão do júri de não consideração das candidaturas apresentadas, fazemos agora por concurso urgente que a lei prevê que possa decorrer de um prazo de 15 dias”, explicou Eduardo Cabrita, em declarações aos jornalistas, nesta quinta-feira.

O governante explicou que o Estado já tem 10 meios aéreos durante todo o ano, sendo agora necessários mais 40 para os trabalhos de combate aos fogos florestais.

Nas declarações prestadas, à margem de uma visita à ANPC, Eduardo Cabrita explicou ainda que quer uma Proteção Civil dotada de recursos e capaz de responder a todo o tipo de solicitações.

Numa altura em que vai crescendo alguma desconfiança entre os bombeiros por causa da entrada da GNR no combate aos fogos, Eduardo Cabrita tratou de avisar que os soldados da paz são “a coluna vertebral” do combate aos fogos.

Depois de um ano ‘negro’ no que toca aos incêndios, em Portugal, quando o número de mortes foi superior a uma centena, o Governo espera que 2018 seja um ano menos trágico e tem tentado aplicar várias medidas de prevenção, nomeadamente no que toca à limpeza da floresta.

O Governo pretende que seja feita uma remoção de matos mas também a manutenção das faixas de gestão de combustível.