O Governo promete usar todas as ferramentas legais para despedir – ou, em último caso, afastar – os gestores responsáveis pela contratação, em seis empresas públicas, dos instrumentos financeiros conhecidos como ‘swaps’.
“O conselho de ministros determinou a demissão de gestores públicos, a cessação da designação em regime de substituição de vogal de instituto público ou ainda o afastamento dos cargos de direção ou de responsabilidade na área financeira de personalidades que tenham estado envolvidas na negociação de contratos de instrumentos financeiros derivados de natureza claramente especulativa e ou contratualmente desequilibrados”, adianta o comunicado emitido após a reunião de ontem do executivo.
A decisão abrange os gestores que assinaram estes contratos de risco de crédito nas empresas públicas Metro de Lisboa, Carris, Metro do Porto, STCP, CP e Entidade Gestora de Reservas de Produtos Petrolíferos.
Alguns dos nomes estão já a ser adiantados pelos media da especialidade: Silva Rodrigues, presidente da Carris (que acumula com a presidência da Metro de Lisboa), João Vale Teixeira, da EGEREPP, e Paulo Magina, ex-administrador da CP (agora vogal da Entidade de Serviços Partilhados).
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