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Governo anuncia linha com 150 milhões para empresas afetadas pela falência da Thomas Cook

As empresas afetadas pela insolvência do operador turístico Thomas Cook vão ter à disposição uma linha de apoio com um montante até 1,5 milhões de euros para financiar necessidades de tesouraria, anunciou hoje o Governo.

Em comunicado, o Ministério da Economia adianta que a linha, no “âmbito do Programa Capitalizar, com condições vantajosas e por um prazo até três anos”, dispõe de um ‘plafond’ de 150 milhões de euros.

“Além da medida que responde a dificuldades de tesouraria das empresas, o Governo, em parceria com a Associação de Turismo do Algarve e a Associação de Promoção da Madeira, disponibilizará 2,25 milhões de euros para um Plano Especial de Promoção para o Algarve e a Madeira, que visa responder à quebra naqueles que são os dois destinos nacionais mais dependentes deste operador”, adianta.

De acordo com a nota do ministério que tutela o Turismo, o plano visa aumentar a procura e os níveis de transporte aéreo e de operação turística nos seguintes mercados emissores: Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Irlanda, Polónia e Mercados nórdicos.

O Turismo do Algarve e o Turismo de Portugal vão reunir-se no sábado com associação e empresas afetadas pela falência do Thomas Cook para avaliar a situação e definir os próximos passos.

No comunicado, é referido que o Governo e o Turismo de Portugal têm estado a monitorizar de forma permanente a evolução registada nos principais mercados afetados pela insolvência da Thomas Cook, designadamente através das equipas de turismo no estrangeiro e das embaixadas desses mercados em território nacional.

A Thomas Cook anunciou falência na segunda-feira, depois de não ter conseguido encontrar, durante o fim de semana, fundos necessários para garantir a sua sobrevivência e, por isso, entrará em “liquidação imediata”, de acordo com um comunicado divulgado no ‘site’ do grupo.

As autoridades terão agora que organizar um repatriamento de cerca de 600.000 turistas em todo o mundo.

As entidades algarvias já afirmaram que temem que a falência da Thomas Cook deixe por pagar os serviços prestados na época alta na região, apesar dos turistas deste operador representarem apenas 0,2 por cento dos passageiros do aeroporto de Faro.

Lusa

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