O Governo angolano aprovou um adiantamento de quase 62 milhões de euros para pagar as despesas com o futuro Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), que pretende ser uma resposta a casos de alteração da ordem pública e catástrofes.
A informação consta de um decreto assinado pelo Presidente angolano, João Lourenço, com data de 14 de maio e ao qual a Lusa teve hoje acesso, autorizando o Ministério das Finanças a inscrever o projeto no Programa de Investimento Público de 2018.
Para o efeito, é aberto um crédito adicional suplementar de 16.822 milhões de kwanzas (61,6 milhões de euros) para adiantamento do pagamento das despesas do projeto de implementação do CISP, lançado em 2017, em Luanda, pelo então chefe de Estado, José Eduardo dos Santos.
Trata-se de um sistema integrado de gestão das operações e de respostas a incidentes, que reunirá informação dos diferentes órgãos do Ministério do Interior. O centro de Luanda, de âmbito nacional, contará com o número de emergência 111, que receberá ligações de todo o país.
A primeira pedra do CISP de Luanda foi colocada a 15 de agosto de 2017 e a construção foi então projetada para um período de 24 meses. Afeto ao Ministério do Interior, este centro será arguido numa área de cerca de 8.000 metros quadrados, integrando, além da unidade nacional, 16 centros provinciais.
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