O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) de Moçambique vai mapear a bacia hidrográfica do rio Licungo, centro do país, para reduzir os riscos de cheias e facilitar a planificação de resposta de emergência, anunciou o organismo.
O instrumento visa a “minimização de riscos” e preparação atempada de ações em caso de aproximação de ciclones e previsão de inundações, recorrentes junto àquele rio na província da Zambézia, referiu Ana Cristina, diretora dos serviços de Prevenção e Mitigação no INGC, citada hoje pelo jornal Notícias.
O mapa vai incluir as zonas de potencial económico, planos de evacuação, antevisão dos diferentes níveis de cheias que podem ocorrer, assim como as comunidades que podem ser atingidas e o número de pessoas em risco.
A região da bacia do Licungo é classificada pelo INGC como uma zona de alto risco na época das chuvas, de novembro a abril, e cujas cheias mais graves foram registadas em 2015.
A 12 de janeiro daquele ano, o nível das águas subiu 12 metros e arrastou casas, pontes, linhas elétricas e campos agrícolas, num desastre sem precedentes na região desde 1971, de acordo com as autoridades.
A maioria das 170 vítimas mortais das cheias em Moçambique em 2015 foi registada na província da Zambézia.
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