Cerca de dois meses após a morte de George Michael, são conhecidos os resultados da autópsia: causas naturais, determina o exame feito pelo médico-legista Darren Salter, citado pela BBC.
O médico legista de Oxfordshire, Inglaterra, divulgou um comunicado nesta terça-feira, onde aponta causas naturais, como razão da morte do cantor britânico.
Darren Salter dá assim por concluída a autópsia ao cantor, emitindo um relatório, já entregue às autoridades.
“Uma vez que existe uma causa natural confirmada (cardiomiopatia dilatada com miocardite e fígado gorduroso), a investigação fica concluída e dispensa-se a abertura de um inquérito, ou de quaisquer outras diligências de investigação”, realça o comunicado do médico-legista.
O mesmo documento esclarece também que “não haverá mais atualizações” sobre a análise à morte de George Michael e solicita aos meios de comunicação “o respeito pela privacidade da família”.
George Michael era uma dos músicos mais ouvidos em época natalícia, em virtude do tema ‘Last Christmas’, que se tornou obrigatório nas rádios mundiais. Numa ironia do destino, o cantor britânico morrera no dia de Natal, aos 53 anos.
Nas primeiras horas, após o anúncio da morte de George Michael, não foi adiantada a causa; apenas se difundiu a informação de que as autoridades descartavam a hipótese de crime. Chegou a aventar-se a possibilidade de uma falha cardíaca, ou de uma overdose, o que também acabou desmentido.
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