A Fundação revela estar “profundamente perturbada” com a nova política de imigração que Donald Trump impôs.
A Fundação Champalimaud, em Lisboa, ofereceu-se para ajudar todos os cientistas que foram afetados pela ordem executiva de Donald Trump quem impede a entrada nos Estados Unidos a refugiados e a cidadãos de sete países de origem muçulmana.
Na sua página na Internet, a Fundação publicou uma declaração, em inglês, onde afirmava estar “profundamente perturbada” com as notícias recentes de cientistas retidos na Europa devido às políticas do presidente dos Estados Unidos.
“Encorajamos os cientistas afetados por esta ordem [executiva] que possam estar retidos na Europa a contactar-nos. Faremos todos os esforços para dar resposta às vossas necessidades aqui, no Centro Champalimaud, em Lisboa, Portugal”, lê-se na nota divulgada.
Na passada sexta-feira, Donald Trump assinou a ordem executiva que proíbe a entrada de todos os refugiados durante 120 dias, assim como a todos os cidadãos de sete países de origem muçulmana – Síria, Líbia, Sudão, Irão, Iraque, Somália e Iémen – durante 90 dias.
No entanto, os cidadãos destes países que tenham uma autorização de residência permanente, ‘green card’, nos Estados Unidos “não são afetados”, declarou no domingo ao canal NBC o chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus, acrescentando que poderão, na mesma, ser submetidos a interrogatórios.
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