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Freguesias de Gondomar em 36 aguarelas

Auditório Municipal de Gondomar acolhe exposição de aguarelas de Ferreira da Silva, até 18 de setembro. Mostra está inserida no programa das festas do concelho e apresenta 36 trabalhos – três por cada uma das 12 freguesias de Gondomar. Paisagens, locais e sentimentos, na perspetiva de um artista auto-didata.

Ferreira da Silva nasceu no Porto, em 1932. Mas já há quatro décadas que escolheu Gondomar como Concelho para residir. Com formação pelo Instituto Industrial do Porto (atual ISEP), quando descobriu a paixão pela pintura decidiu não frequentar aulas nesta área.

“Tudo começou por simples gosto, como ocupação de tempos livres”, disse na abertura do certame. Só quando completou 50 anos é que passou a dedicar-se a este passatempo. Fez a sua primeira exposição em 1988, na antiga galeria de ‘O 1.º de janeiro’.

Depois o percurso continuou com exposições individuais e coletivas. Já recebeu vários prémios e, além do mais, a Monografia de Rio Tinto – onde reside – tem na capa uma aguarela da sua autoria.

Em 2005 deixou a vertente comercial da pintura. “Agora apenas pinto por prazer. E para dar a conhecer os meus trabalhos”, destacou. Ferreira da Silva começou por pintar a óleo e só depois se apaixonou pela aguarela.

Os seus périplos levaram-no, nos últimos anos, a conhecer vários locais do país. “Tenho andado com o cavalete ás costas pelo Norte de Portugal”, disse.

Já escolheu como temática, para além de Gondomar, o Porto, o Douro ou os comboios a vapor. Gondomar fica retratado em 36 telas – e um breve historial de cada uma das suas freguesias.

Do Auditório Municipal, em termos de exposição, pretende seguir caminho para as 12 Juntas de Freguesia de Gondomar. No que concerne à pintura, o próximo destino será Valongo.

Fernando Paulo, Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Gondomar, referiu, na abertura da exposição, que “esta era uma oportunidade já merecida”, considerando “obrigatório conhecer a obra de Ferreira da Silva”.

Um conjunto de aguarelas que, realçou Fernando Paulo, “traduz uma forte dedicação e muito trabalho”. A exposição está patente ao público até dia 18 de setembro.

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