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Figueira da Foz vira-se para as pessoas que estão em condições subumanas

O município da Figueira da Foz vai dirigir a sua atenção para as pessoas que permanecem em casa em condições subumanas na sequência da tempestade Leslie, que atingiu o concelho no sábado, disse hoje o presidente da Câmara.

“Duas brigadas da Câmara foram hoje para o terreno para proporcionarem o mínimo de conforto às pessoas e só depois vamos à reconstrução e requalificação, sendo que na maior parte dos casos se trata de coberturas e telhados”, adiantou João Ataíde.

O autarca mostrou-se “muito preocupado com as pessoas mais carenciadas, que generalizadamente vivem em habitações mais modestas e que não têm seguro”.

“Apelámos ao Governo para que seja integrado um projeto de apoio, em princípio será o Porta de Entrada, que pode ser adaptado com medidas excecionais para esta situação”, salientou.

O presidente da Câmara da Figueira da Foz referia-se à agilização de processos nos procedimentos, cadernos de encargos e no licenciamento, frisando que os quer “tão detalhados quanto possível para evitar más interpretações”.

João Ataíde disse ainda que, à data de hoje, a estimativa global dos prejuízos causados pela tempestade Leslie supera os 40 milhões de euros, em que se enquadram os estragos em duas unidades empresariais que ultrapassam os oito milhões.

“Mas, temos estado a constatar que a maior parte das empresas tem seguro que cobrem catástrofes e intempéries e que estão a ativá-los, o que é uma boa solução para a generalidade dos casos”, referiu.

No caso das habitações, “que é uma das grandes preocupações”, acrescentou, “já satisfizemos as primeiras necessidades, com o abastecimento de água e eletricidade e a desobstrução de vias e rodovias e limpezas imediatas, com a remoção de destroços”.

“Também aqui uma boa notícia, é que a maioria das habitações está coberta pelo seguro. Agora vamos para uma segunda fase: as pessoas, o seu desconforto, o que fazer”, enfatizou João Ataíde.

O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um “percurso muito errático”, se fez sentir com maior intensidade, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Na Figueira da Foz, uma rajada de vento atingiu os 176 quilómetros por hora no sábado à noite, valor mais elevado registado em Portugal, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Lusa

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