Motores

Fernando Alonso acredita que a McLaren pode conseguir pódios em 2018

A evolução da McLaren com o MCL33 e com os motores da Renault foi por demais evidente com o resultado no Grande Prémio da Austrália, mas Fernando Alonso acredita que a sua equipa pode ir mais longe e obter pódios este ano.

O quinto lugar do espanhol na primeira corrida da época foi uma confirmação das expetativas da equipa de Woking em pontuar regularmente em 2018, não obstante os problemas encontrados nos testes de inverno. Mas Alonso pensa que com o tempo a McLaren irá mais longe, sem precisar de situações de ‘safety car’ como a que ocorreu em Melbourne.

Deixado que foi para trás o ‘capítulo negro’ da associação da equipa à Honda, a McLaren promete uma progressão ao longo da época que a aproxime das equipas de topo. Fernando Alonso considera que as próximas provas serão uma confirmação disso mesmo.

“O carro tem um bom potencial. Conhecemos altos e baixos no inverno. Conseguimos uma boa oportunidade com o abandono dos Haas na Austrália e com o carro de segurança virtual. Ainda há muitas coisas para melhorar para apanhar as três equipas de topo, já que a diferença é ainda muito significativa. Diminuir esse fosso terá a ver com a nossa capacidade de desenvolver o carro para sermos mais competitivos”, declarou Alonso na conferência de imprensa desta quinta-feira no Bahrain, onde se disputa este fim de semana a segunda prova da temporada.

“Pela primeira vez em três anos isso depende inteiramente de nós. Os dois próximos meses vão ser determinantes para saber mais sobre as expetativas que podemos ter esta época. Se ainda não nos vamos bater pelo campeonato espero que o possamos fazer pelo pódio”, referiu o espanhol.

A diferença que separa a McLaren e o trio formado por Mercedes, Ferrari e Red Bull é, na opinião de Alonso uma situação que dificilmente será totalmente mitigada esta época: “Na Austrália estivemos a apenas dois lugares do top 3 e as 10 últimas voltas foram tão cerradas entre Raikkonen e Ricciardo. Tudo pode acontecer numa corrida, e lembro-me de ter ganho duas em 2008 (Singapura e Japão) com um carro que não era a referência. Em 2009 era ainda pior com a introdução do KERS e consegui mesmo assim um pódio (Singapura), quando terminamos oitavo no campeonato de construtores. Se navegamos nos pontos, mais tarde ou mais cedo apresentar-se-á a ocasião para a aproveitarmos”.

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